sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Viagens e Desapego

Quando eu viajo sozinha, costumeiramente levo apenas uma mochila. Eu faço caber numa mochila tanta coisa que pessoas que já viajaram junto comigo dizem não acreditar no tanto que faço caber e com o mínimo para carregar.
Eu tenho verdadeiro pavor de aeroporto, despacho de bagagens e esperas intermináveis. Então procuro levar o mínimo possível com o que eu possa sobreviver no destino. E consequentemente só faço checkin (sempre pela internet quando consigo) e diminuo consideravelmente o tempo de tortura. 
Quando as viagens são mais compridas, como a que fiz no início de 2013 para a Patagônia, percebi de cara que estava exagerando quando quase tive que sentar em cima da minha mala para fechar. O problema era o suposto frio que eu passaria (e não passei muito) por lá.
Já em Ushuaia, depois de comprar alguns souvenires, a mala estava incapacitada de ser fechada. O jeito foi me desapegar de um blusão que não usaria mais. Um par de tênis também ficou por lá. E assim fui deixando meus vestígios pelos hotéis que passei na viagem ao Fim do Mundo.
Essa é uma dica que sempre uso: desapego. 
Quando a viagem não é com o ser amado, é viagem corriqueira e tal, eu levo algumas roupas íntimas velhas, meias velhas, camisetas velhas e pijamas. Sujou, vai ficar por lá mesmo. Tirando as roupas íntimas e as meias furadas, pode ser que alguém use as camisetas e pijamas nem que seja para pano de chão.
Praticidade é tudo hoje em dia. Assim sobra mais espaço e fica-se mais leve para transitar mundo afora.
O que vale mesmo é o que se é e não o que se tem, né?
Kisses!

Um comentário:

Sinta-se em casa!