..: Vida Nada Perene :..: Perú - Vale Sagrado

Nós e azamiga

Neste dia aprontamos uma pequena mochila cada um e deixamos as malas guardadas no hotel de Cusco para o qual voltaríamos posteriormente. Tomamos café e partimos para o Vale Sagrado com outras pessoas que já tínhamos encontrado no dia anterior.

Partimos e logo não curti a cara do guia deste dia. Ele explicava as coisas e ficava muito brabo quando alguém não prestava atenção.

A primeira parada foi num local de uma cooperativa de artesanato. Não comprei nada mas aproveitamos as lhamas e alpacas. Dica: sempre dar propina (gorjeta) para as cholas.

Paramos ao longo do caminho para ver as lindíssimas paisagens do Rio Urubamba e o Vale Sagrado.

Vale Sagrado

Rumamos direto para o Parque Arqueológico de Pisac. É uma parque enorme, grande, cheio de histórias e com muitos níveis na montanha onde os Incas adaptavam as plantas de outras regiões para que elas produzissem em diferentes lugares.

É uma aula de agronomia, engenharia, arquitetura, matemática, história, geografia ao vivo.

Quando descemos para o Vale, chegamos na cidade de Pisac e o guia nos mostrou as minúsculas ruelas que tem por trás do mercado de artesanato.

Acompanhamos uma aula de um joalheiro sobre a verdadeira e a falsa prata. Ganhamos um tempo para perambular pelo mercado antes de seguir. Comprei um pingente em forma de calendário inca de prata. Amei.

Sentamos um pouco para aguardar o restante do pessoal e depois rumamos para o Sonesta Hotel em Urubamba para almoçarmos. O lugar parece um oásis no meio do deserto, lindo, verde, cheio de flores e o restaurante uma delícia com música ao vivo e tudo mais.

Ollantaytambo

Após o almoço seguimos em direção ao parque de Ollantaytambo, que foi o mais cansativo, em parte porque o guia estava apressado e mau humorado. Tinha muita gente mais idosa no grupo e foi muito difícil para eles subirem aquelas escadarias todas para chegarmos onde nos seria daria a explicação (que foi muito interessante).

Nesse sítio senti medo porque numa certa passagem é bem estreito e dum lado é encosta e do outro precipício. Mas deu tudo certo. O guia explicou que aparentemente quando Pachacuti, o maior imperador Inca assumiu o poder, achou Ollantaytambo muito vulnerável às intempéries e principalmente aos conquistadores. Sendo assim desistiu da construção que ficou inacabada (é possível ver pedras deixadas no meio do trabalho) e rumou para algum lugar mais estratégico e de difícil emboscada: Machu Picchu (que também ficou inacabada).

Paisagem

Nos mostrou que as pedras eram retiradas de uma montanha próxima, jogadas, e empurradas por várias equipes até chegar na encosta de Ollantaytambo onde eram empurradas por uma rampa na parte de trás. Serviço de grupo tipo formiguinhas.

A vila permanece com as mesmas características da época, um imenso vale verde e na montanha em frente, onde tem bastante correntes de vento e menos sol, é possível ver os armazéns que os incas construíram bem no alto.

Neste local tem a estação de trem que partiríamos no dia seguinte para Águas Calientes.

Depois da visita rumamos para o Hotel Agustos em Urubamba, sempre costeando o rio de mesmo nome. O hotel era meio retirado do centro mas muito bonito mesmo. Avaliações do Trip Advisor.
Parece aquelas fazendas de filmes mexicanos que a gente vê em filmes. Decidimos jantar por lá porque seria impossível procurarmos alguma coisa ali por perto.