terça-feira, 11 de outubro de 2016

Para Além da Balança


Não sabia que existia um grupo na instituição em que trabalho, que se reúne semanalmente durante um período de algumas semanas, para discutir e trocar ideias sobre mudanças efetivas que podem melhorar a qualidade de vida. Fiquei sabendo de forma inesperada e resolvi me inscrever no último grupo, junto com outras colegas do meu setor.

No início confesso que foi mais curiosidade, mas como as pessoas que coordenavam o grupo comentaram, a sementinha da mudança estava sendo plantada.

Depois de vários encontros utilizando ferramental que esses três profissionais (um profissional de educação física, uma psicóloga e uma nutricionista) nos apresentaram, cada uma das pessoas que persiste até hoje, por menores que tenham sido as mudanças, apresentaram alguma melhora na sua qualidade de vida.

Vou relacionar neste post hábitos que estou inserindo/adaptando em minha vida ao longo desse período e que tem me ajudado a colocar um pouco mais de saúde no meu dia a dia.

1. Escadas - moro no quarto andar. Se eu ficar esperando o elevador - que quase nunca está onde eu quero -, vou demorar mais do que descer/subir a pé. Tenho evitado a todo custo entrar nele e faço esses pequenos trajetos queimando algumas calorias e ajudando no meu condicionamento físico. 

2. Água - fiz um post sobre isso ontem. Estou tentando beber pelo menos 1,6 litros por dia. Acreditem ou não, eu não bebia nenhum copo de água antes de começar isso. Meu xixi era escuro e quase imediatamente passou para uma coloração bem clara parecida com água mesmo. Isso é fundamental, gente!

3. Caminhadas - depois que deixei a academia, me senti um tanto quanto incomodada com meu sedentarismo. Tenho voltado a caminhar nos finais de tarde, depois do expediente, às 17:00 nas segundas, quartas e sextas. Nas terças e quintas, a partir do horário de verão, poderei caminhar às 18:00 porque nesses dias saio nesse horário. Eu não posso ficar parada! Não na minha idade.

4. Produtos In Natura - Após um dos encontros a nutricionista disponibilizou para o grupo o Guia Alimentar da População Brasileira - versão 2015. A leitura é bem fácil. Depois dessa leitura e de ser bombardeada com algumas reportagens que apareceram no meu email por encanto, uma coisa começou a martelar na minha cabeça: alimentos não processados são muito mais saudáveis do que os que vem em embalagem. E quanto mais coisa escrita na embalagem, faz mais mal que bem. Partindo disso, eu que já gostava de frutas, tenho admirado ainda mais o seu potencial, o seu invólucro natural e todas as infinitas variações de sabores, cores e texturas. Tem coisa mais linda que uma banca bem sortida de frutas numa feira? Ou uma banca de verduras, tomates, pimentões, berinjelas? Não tem né? Fazer uma mini banca em casa é uma delícia.

5. Agregando saúde - Meu marido toma toda manhã um suco "detox" como ele mesmo chama. Ele espreme três laranjas, pica duas folhas de couve verde (não a manteiga) e corta em cubinhos uma fatia grossa de berinjela. Mistura tudo no liquidificador e bebe. Antes do café. Eu tentei algumas vezes essa semana que passou e não é ruim... só vou ter que combater a preguiça matinal de preparar. Mas estou no caminho! =)

Chanel
6. Todas essas novas atitudes tem me ajudado psicologicamente também. Faço tratamento para depressão há 16 anos. Tomo fluoxetina 50 mg diariamente e todas as vezes que parei, tive recaídas homéricas. Portanto, regularmente vou ao psiquiatra para adequar/manter o remédio. Se eu pudesse dar um conselho para todas as pessoas eu diria para fazerem terapia uma vez na vida que fosse. Questão de saúde mental e nem me refiro aqui à doenças psiquiátricas. Me refiro ao stress diário, ao cansaço, à fadiga, a falta de vontade, que muitas vezes não precisa nem de intervenção medicamentosa. A pessoa começa a se conhecer e reconhecer, e isso ajuda na superação de problemas. Uma pequena mudança pode fazer uma grande diferença na nossa vida.

Claro que tem muito mais coisas para elencar aqui. A propósito estamos com novo integrante na família: a Chanel, uma pequena yorkshire. E logo teremos mais rotinas de passeio na família, o que será deveras importante para todos integrantes da família.

Ao longo do tempo vou relatar essas novas atitudes, mudanças e o que tenho feito para ter uma velhice menos sofrível. Sempre é tempo!


Um comentário:

  1. Parabéns, Marília! Achei muito bacana o que escreveste sobre nosso grupo de Educação em Saúde, denominado "Para Além da Balança", além de outras experiências tuas que certamente estimularão outras pessoas a adotar pequenas mudanças com grande repercussão na qualidade de vida e saúde. Continue firme e forte! Abraço, Otávio Bertoletti.

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