quinta-feira, 22 de junho de 2017

A Menininha - II


O "causo" de hoje, lembrando que são inspirações baseadas em fatos que podem ou não ter ocorrido. 
...
Era uma vez uma menininha por volta de cinco anos, daquele tipinho bem irritante de criança. 
O pai da menininha era bancário e tinha um especial apego ao seu carro. Todo dia depois do almoço e da janta ele saia discretamente para analisar a lataria, se tinha algum arranhão.
Num dia bem frio, daqueles frios que só acontecem na serra gaúcha, a mãe da menininha precisou ir na farmácia longe várias quadras de casa.
Colocou o filho bebê e a filha no banco traseiro e saiu, com cuidado, de carro.
Quis o destino que a mãe, ao estacionar na diagonal em frente à farmácia, atropelasse um coqueiro que se atravessou no canteiro na frente dela.
A mãe fez mil recomendações para a menininha, pedindo que deixasse o pai almoçar - ele sempre ia para casa fazer as refeições - e depois ela contaria. Caso contrário ele perderia o apetite e ficaria com fome o resto do dia. A menininha concordou.
Chegaram em casa, a mãe colocou o carro amassado na garagem e voltou a recomendar que a filha não falasse nada.
Almoço servido, barulho no portão e a menina sai correndo para receber o pai.
- Pai, pai, a mãe vai te contar depois do almoço que bateu o carro na árvore...
😖😖😖😖😖😖😖

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